Por: Redação | Foto: Reprodução/Missionários da Consolata

Ocorreu neste último domingo, 20 de outubro, Dia Mundial das Missões, na Praça de São Pedro, em Roma, a missa de canonização do padre italiano José Allamano, fundador dos Institutos Missionários da Consolata e reconhecido por seu trabalho missionário em diversas regiões do mundo, incluindo a Amazônia brasileira, local do milagre atribuído ao beato.

O milagre aconteceu em Roraima, no dia 07 de fevereiro de 1996, primeiro dia da novena ao Bem-aventurado Allamano. Um indígena yanomami, de 40 anos à época, teve sua cabeça aberta após ter sido atacado por uma onça. Gravemente ferido, foi levado ao Hospital de Boa Vista pela Missionárias da Consolata, que invocaram intercessão do padre pela recuperação da saúde do enfermo. Contrariando os diagnósticos médicos e o que parecia impossível pela gravidade, o índigena de nome Sorino recuperou-se milagrosamente em poucos meses e vive sem sequelas até os dias atuais em sua comunidade, na Missão Catrimani.

As investigações e estudo do referido milagre decorreram oficialmente entre 2020 e 2021, na Diocese de Roraima. quando foram ouvidas testemunhas e peritos médicos para constatação científica dos fatos. Após as análises, a conclusão foi enviada ao Vaticano. Em maio de 2024, a causa foi submetida aos bispos e cardeais do Dicastério para as Causas dos Santos, tendo aprovação do decreto de canonização pelo Papa Francisco.

Nascido em 21 de janeiro de 1851, em Castelnuovo D’Asti, na Itália, após seu extenso serviço à igreja em diversos países e continentes. José Allamano faleceu no dia 16 de fevereiro de 1926, em Turim, junto ao Santuário de Nossa Senhora Consolata e foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 1990, sendo declarado Bem-Aventurado José Allamano pela Igreja Católica Romana.