Amapá, Amazonas, Pará e Roraima detectaram presença da espécie

Por: Redação | Foto: Arquivo Embrapa

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária para o risco de propagação da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae) no Amapá, Amazonas, Pará e em Roraima devido a presença mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae). A portaria, publicada nesta segunda-feira (13) no Diário Oficial da União, tem validade de um ano.

A medida visa controlar o risco de a espécie se espalhar por outros estados, permitindo monitoramento, contenção e controle da ameaça. De acordo com a publicação, as diretrizes e medidas a serem adotadas para o enfrentamento à situação serão indicadas pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O Mapa esclarece ainda que algumas ações, como a delimitação da área sob quarentena no Pará, a revisão do protocolo de controle atualmente instituídos para a praga e quarentena por tempo indeterminado em Roraima, já se encontram em andamento.

Apesar do nome, a praga também ataca outras frutas, como goiaba, manga, jambo, acerola e tangerina, tornando os frutos inviáveis para consumo humano e aumentando o custo da produção por causa das medidas de combate.

A mosca-da-carambola é uma praga nativa da Indonésia, Malásia e Tailândia, detectada pela primeira vez no Brasil em 1996, no Amapá e é a principal ameaça à agricultura do país, afetando a produção de alimentos saudáveis, causando prejuízo econômico à fruticultura brasileira, terceira maior produtora de frutas do mundo.

O estabelecimento dessas medidas possibilita um conjunto de ações em pomares comerciais e áreas de ocorrência de frutos hospedeiros, locais de comercialização, transporte de cargas e bagagens de passageiros, que buscam conter a proliferação da praga.