Divulgado Calendário Nacional de Vacinação 2024

Vacinas disponibilizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) são seguras e de vital importância para proteção contra algumas doenças graves e muitas vezes fatais

Por: Redação | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil


O Ministério da Saúde lançou, em fevereiro do ano passado, o Movimento Nacional pela Vacinação, para recuperar a cobertura vacinal no Brasil. No país, o calendário oficial de vacinação é responsabilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, que disponibiliza de forma gratuita, 49 imunobiológicos, dentre eles 32 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira aqui o Calendário Nacional de Vacinação.

No sábado (13), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nota em defesa da vacinação e da ciência. Leia na íntegra: 

“A Fiocruz se soma às instituições e entidades científicas do país e reafirma seu compromisso com a sociedade brasileira em defesa das vacinas, uma das maiores conquistas cientificas da humanidade, frente aos preocupantes movimentos de desinformação em curso. 
A incorporação da vacina contra Covid-19 para crianças de seis meses a menores de cinco anos ao Calendário Nacional de Vacinação garante o benefício da proteção conferida pela vacina a esta importante faixa etária da população do país. Os dados do Ministério da Saúde (MS) apontam para aumento, entre 2022 e 2023, da incidência de casos e da mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) relacionada à Covid-19 entre crianças menores de 5 anos no país. É sabido que essa vacina protege contra a infecção, evolução da doença e internações.
Importante lembrar que a Constituição Federal estabelece como dever do Estado brasileiro “assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade”, o direito à vida e à saúde. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também reforça o direito da criança de ser protegida contra doenças evitáveis.
As vacinas incluídas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) são objeto de rígidos estudos clínicos e são submetidas à aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI). A decisão é baseada em critérios técnicos, a partir de dados científicos produzidos durante os estudos clínicos sobre segurança e eficácia. Vale ainda salientar que a as vacinas continuam monitoradas quando em uso por meio de um sistema de farmacovigilância estruturado no nosso Sistema Único de Saúde (SUS).
A prevenção e erradicação de doenças imunopreveníveis têm sido, por décadas, um exemplo de sucesso em políticas de saúde pública no Brasil e alçam o PNI a reconhecimento internacional, exemplo para vários países. 
Como instituição brasileira de Estado e fiel aos princípios que norteiam sua história em defesa da vida, da ciência e do fortalecimento do SUS, a Fiocruz se posiciona de forma veemente contra ações que levem a população a ter dúvidas sobre os comprovados benefícios da vacinação. 
Ao mesmo tempo em que defendemos as vacinas e vacinação como uma das mais potentes ações de saúde pública, reafirmarmos nosso engajamento e apoio às iniciativas associadas a reconquista das altas coberturas vacinais, para superar o declínio identificado em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das dez maiores ameaças mundiais à saúde global.”

Para consultar a situação vacinal, basta acessar o aplicativo ConecteSUS Cidadão. O registro de vacina também é feito no Cartão de Vacinação em papel, pelo profissional de saúde local. É possível, ainda, conferir a situação na própria unidade de saúde.

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