Processo do ‘Caso Romano dos Anjos volta para as mãos do Gaeco

O Ministério Público de Roraima (MP-RR) voltou a atuar nas investigações do sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos, apresentador da TV Imperial, afiliada da RecordTV em Roraima. O órgão já pediu que a Justiça continue considerando as denúncias que envolvem os policiais militares, um ex-servidor da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) e o mandante dos crimes que é o ex-deputado estadual Jalser Renier (Solidariedade).

Além de reforçar as denúncias, o MP pediu a retirada do segredo de Justiça das investigações para que as informações sejam abertas à sociedade. Agora, o processo está na 1ª Titularidade da 1ª Promotoria de Justiça Criminal que solicitou apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), que voltou a atuar no caso.

Segundo o Ministério Público, as provas contra os presos são robustas e isso garante a manutenção das prisões dos acusados nos crimes. Dos 11 presos na Operação Pulitzer, apenas o sargento Bruno Inforzato e Jalser Renier estão soltos. O ex-deputado foi libertado porque possuía foro privilegiado e o policial militar porque não teria participação no crime, de acordo com o MP. Ele foi preso por obstrução de Justiça por ter descartado um telefone celular.

PRISÃO DE JALSER

Agora, cabe à Justiça decidir pela prisão de Jalser que não ocupa mais o cargo de deputado estadual. Nesse caso, o MP já se manifestou e falta apenas a juíza do caso decidir o futuro de Renier, que foi cassado pelos deputados no dia 28 de janeiro desse ano.

Desde então, Jalser vem tentando retornar ao cargo de deputado e de presidente da Assembleia. A alegação da defesa é que ele foi tirado do cargo de forma ilegal e que devido a isso teria a garantia de retornar. Mas até o momento, Renier vem colecionando várias derrotas na Justiça.

Para piorar, Jalser Renier, além de poder ser detido a qualquer momento, também está inelegível e não poderá ser candidato nas eleições de outubro.

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