Por: Redação  | Foto: Andrezza Mariot

Conforme dados divulgados pelo painel de vigilância global da dengue, da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil libera o número de diagnósticos e mortes por dengue em 2024, contabilizando 6,2 milhões de casos suspeitos e mais de 3 milhões confirmados em laboratório, representando 82% dos registros de todos os casos do mundo.

O Brasil também corresponde a 2.846 mortes pela doença do total de 3.680 mundial até o fim de abril, período do último balanço fechado. Segundo a OMS, a soma de todos os casos mundiais notificados foi de 7,6 milhões e 3,4 milhões confirmados.

Essses números foram puxados pela região das Américas, com maiores índices também na Argentina, com 420.867 casos suspeitos, Paraguai (257.667) e Peru, registrando 199.659. Há detecção da circulação simultânea de todos os quatro sorotipos de dengue no Brasil, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e Panamá.

Com isso, para controlar a transmissão, a OMS sugere um monitoramento em tempo real por todos os países e alerta para necessidade da vacinação como parte de uma estratégia integrada para desacelerar o crescimento da doença, além da controle eficaz de vetores, investimento em educação, envolvimento da sociedade e diagnósticos e gerenciamento adequados de casos, visto que os sintomas podem ser facilmente confundidos com os da Zika e chikungunya, também transmitidos pelo Aedes aegypti.

No Brasil é utilizada a vacina Qdenga, recomendada para o público de 6 a 14 anos que já pegaram dengue e para quem nunca foi infectado pela doença. Mas para quem já foi infectado pela doença, é recomendado aguardar seis meses para o início do esquema vacinal. Vale lembrar que o imunobiológico não protege contra as demais arboviroses, como Zika e chikungunya.